terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

CEIA TOLA

Mimados são os degraus da fama de cultos latifundiários.
Cristas de galos na calçada da fama do Sertão.
Buracos vendidos dotes que agradam seus pagens,
Lixos de vida e empobrecimentos um firmamento aqui outro acolá, ALIBABA
E te pergunto e daí? No sufoco da Terra, sofre calada, a plebe empoeirada.

Mais às vezes os ventos sopram e se racham de raiva por que sente.
Aviões despencam do céu, mexe com as famílias, crias.
A multidão é agonizante quando a ponte, que andam cai.

A miséria e a fome é o nome da indústria, o campo sofre.
Querida divisão de classes, um aborto um linchamento, provetas.
Na ampulheta do tempo rasgam antes do tempo a vida.
Pele, cores, santos e putas, a mesa esta posta.

E quem vai comer a primeira parte do cadáver, afinal?
Ele morreu por nós.
O grito na mesa os berros da vitela, e uma oração falsa de prece.

Já que o pecado da carne reina, e o erro não é raro frente a inúmeras crenças.
Por isso Senhor obrigado pela Natureza e perdoai-nos por tirar,
Da mesa do leão e do tigre que esses sim engolem bem demais.



(Teorema)Para Pasolini, Marlon Brandon, Paulo Autran, minha mãe. Por que não sacam nada e “Assim caminha a humanidade”.

Um comentário:

  1. Vc me ajudou no empurrãozinho que faltava...
    Sei que não escreverei lindamente como vc, mas a tentativa é sempre valida,,não??.
    Postagens abertas a questionamentos...RS,RS,RS
    Abraço de Urso
    Camila

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