As palavras de mim vem sem afrontas
Me parece uma figura desvairada
O vício das dores das pessoas
São rasgos abertos em frituras
Uma Elektra sempre em si se apavora
Espelha o pai e foge, a sua própria Natureza
HO Cinderela toda da ternura
Num jardim sem flores se acua
Vai em Paz e siga sua vida
E retome e faça se não fez sua terapia
Qualquer um que se sinta desdenhado
Beije no amor sua loucura
Ser lúdico é a única forma
De ser palpável, e ao mesmo tempo se ter cura
Quem conhece dos mitos do Ocidente
Verte para ti realidade crua
Mais é melhor sentir o amargo
Do que algo covarde num complexo, que é apenas o nexo de uma culpa
Sem capa em máscaras vivas debruçamos um brilho
Que melhor te aponta e não te reduza
Ho corações pequenos em asas de cimento
Quebre a casca
Para que o coração se pulse
Pois um beijo é alma
Se só outro também sente e acredita
Se não era só uma boca
E vira um beco
Sem volta
E sem saída.
domingo, 1 de março de 2009
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