sábado, 6 de novembro de 2010
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Bla bla bla
Vc precisa entender princesinha menina
que eu posso ter vc, mais que seu pai
mais vou mais a fundo com meu amor
eu posso amparar de outras formas
pegar de um jeito diferente
mais vc precisa apagar
sem esquecer
para saber que amar
espinha um pouco
santos podem parecer santos
mais no fundo
minha sinceridade atrai
não sei por que vc saiu da minha vida
mais que bom que foi assim
eu teria me perdido em mim mesmo
o espelho me cegava em vc
claro demais
luz me cegou
e fiquei em trevas mais e dai
se vc voltasse era tarde demais se vc não voltasse
poderia durar para sempre esta passagem
mais o barco vai
a vida vira brasa e o pó se recompoe
não acreditaria mais
que bom que foi assim
eu e vc longe de mim
eu heim
que bom que foi vc, seria cedo demais para mim
a qualquer momento eu recriaria qualquer coisa
mais ouvi me dizer que seria solitário demais
de vc veio isso, assim nem sabia mais como eu havia chegado ate ali.
ai sim eu pude evitar querer de novo, já não procurava sua boca, tudo o que fora tão divino se tornara tenso e sem por que, e sem me arrepender de nada, e não ver pecado algum em meu caminho segui a estrada de te sentir apenas covarde no amanhecer depois da madrugada.
que eu posso ter vc, mais que seu pai
mais vou mais a fundo com meu amor
eu posso amparar de outras formas
pegar de um jeito diferente
mais vc precisa apagar
sem esquecer
para saber que amar
espinha um pouco
santos podem parecer santos
mais no fundo
minha sinceridade atrai
não sei por que vc saiu da minha vida
mais que bom que foi assim
eu teria me perdido em mim mesmo
o espelho me cegava em vc
claro demais
luz me cegou
e fiquei em trevas mais e dai
se vc voltasse era tarde demais se vc não voltasse
poderia durar para sempre esta passagem
mais o barco vai
a vida vira brasa e o pó se recompoe
não acreditaria mais
que bom que foi assim
eu e vc longe de mim
eu heim
que bom que foi vc, seria cedo demais para mim
a qualquer momento eu recriaria qualquer coisa
mais ouvi me dizer que seria solitário demais
de vc veio isso, assim nem sabia mais como eu havia chegado ate ali.
ai sim eu pude evitar querer de novo, já não procurava sua boca, tudo o que fora tão divino se tornara tenso e sem por que, e sem me arrepender de nada, e não ver pecado algum em meu caminho segui a estrada de te sentir apenas covarde no amanhecer depois da madrugada.
Reus ocidentais sobre o amor.
A menina na sua sina
Vive sem saber amar
pobrezinha tão tristinha, finge
para acreditar
mente para poder olhar
vira de frente sem enxergar nada
pobrezinha da menina
não sabe inventar
so o papai sabe amar
assim não vai aparecer
um príncipe vai te bater
para vc poder acordar
acorde menina
feche esse caixão
ta procurando o que ?
dentro deste balão
música não é caraoque
e vc não sabe dizer sim
quando não era para dizer não
pobre menina não é heroína
deste Sansão
a menina se soubesse o que é simples
para de pensar na sanção
e ser nação agora e melhor aposentadoria
mais jura que não, seu pé ta no chão
ha, pobre menina assim não se ama
assim só se reclama
com o amor batendo na porta
em vão, na fresta se enxerga
sozinho não ata
não se come não
e nestes palpites
se pudesses ser algo seria Jazão.
seria menina ?
a pobre menina ?
seria sem nada e menos ainda
algo que não
se foge se aceita
se corre rejeita, não e um desejo
apenas sermão.
Vive sem saber amar
pobrezinha tão tristinha, finge
para acreditar
mente para poder olhar
vira de frente sem enxergar nada
pobrezinha da menina
não sabe inventar
so o papai sabe amar
assim não vai aparecer
um príncipe vai te bater
para vc poder acordar
acorde menina
feche esse caixão
ta procurando o que ?
dentro deste balão
música não é caraoque
e vc não sabe dizer sim
quando não era para dizer não
pobre menina não é heroína
deste Sansão
a menina se soubesse o que é simples
para de pensar na sanção
e ser nação agora e melhor aposentadoria
mais jura que não, seu pé ta no chão
ha, pobre menina assim não se ama
assim só se reclama
com o amor batendo na porta
em vão, na fresta se enxerga
sozinho não ata
não se come não
e nestes palpites
se pudesses ser algo seria Jazão.
seria menina ?
a pobre menina ?
seria sem nada e menos ainda
algo que não
se foge se aceita
se corre rejeita, não e um desejo
apenas sermão.
domingo, 1 de março de 2009
Beijo
As palavras de mim vem sem afrontas
Me parece uma figura desvairada
O vício das dores das pessoas
São rasgos abertos em frituras
Uma Elektra sempre em si se apavora
Espelha o pai e foge, a sua própria Natureza
HO Cinderela toda da ternura
Num jardim sem flores se acua
Vai em Paz e siga sua vida
E retome e faça se não fez sua terapia
Qualquer um que se sinta desdenhado
Beije no amor sua loucura
Ser lúdico é a única forma
De ser palpável, e ao mesmo tempo se ter cura
Quem conhece dos mitos do Ocidente
Verte para ti realidade crua
Mais é melhor sentir o amargo
Do que algo covarde num complexo, que é apenas o nexo de uma culpa
Sem capa em máscaras vivas debruçamos um brilho
Que melhor te aponta e não te reduza
Ho corações pequenos em asas de cimento
Quebre a casca
Para que o coração se pulse
Pois um beijo é alma
Se só outro também sente e acredita
Se não era só uma boca
E vira um beco
Sem volta
E sem saída.
Me parece uma figura desvairada
O vício das dores das pessoas
São rasgos abertos em frituras
Uma Elektra sempre em si se apavora
Espelha o pai e foge, a sua própria Natureza
HO Cinderela toda da ternura
Num jardim sem flores se acua
Vai em Paz e siga sua vida
E retome e faça se não fez sua terapia
Qualquer um que se sinta desdenhado
Beije no amor sua loucura
Ser lúdico é a única forma
De ser palpável, e ao mesmo tempo se ter cura
Quem conhece dos mitos do Ocidente
Verte para ti realidade crua
Mais é melhor sentir o amargo
Do que algo covarde num complexo, que é apenas o nexo de uma culpa
Sem capa em máscaras vivas debruçamos um brilho
Que melhor te aponta e não te reduza
Ho corações pequenos em asas de cimento
Quebre a casca
Para que o coração se pulse
Pois um beijo é alma
Se só outro também sente e acredita
Se não era só uma boca
E vira um beco
Sem volta
E sem saída.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Palavras para um semblante de mulher.
Um sorriso, entre os elementos misturados,
O som da sua risada sem saber ainda
Parece que acontece na imagem
Felicidade sinto, fito
E não desminto
Pois o que vejo
Apenas de sincero a ti declaro
Como podes ser tão querida, se ainda não a conheço
Qualquer imagem sua
O dia se levanta ou à noite o Sol recolhe,Lua te guarda, em sonho te afaga.
Guardada entre fagulhas tão celestes
Loucas estrelas bailam lá no alto,atentas.
E o que te trago é pouco, em pequenas palavras te descrevo
Muito pouco,mais se te soubesse mais ainda
Por inteira diante do carinho
Mais sei e sinto que o toque aponta, sutil se aglomera
E não me recolhe, em nada, e quaisquer que fossem
Seu dizeres mais que teus sorrisos tuas lágrimas
No embalo do meu colo seria seu apoio e seu lenço.
E em um instante que fosse quem sabe sua morada.
Daniel Renda 2009
O som da sua risada sem saber ainda
Parece que acontece na imagem
Felicidade sinto, fito
E não desminto
Pois o que vejo
Apenas de sincero a ti declaro
Como podes ser tão querida, se ainda não a conheço
Qualquer imagem sua
O dia se levanta ou à noite o Sol recolhe,Lua te guarda, em sonho te afaga.
Guardada entre fagulhas tão celestes
Loucas estrelas bailam lá no alto,atentas.
E o que te trago é pouco, em pequenas palavras te descrevo
Muito pouco,mais se te soubesse mais ainda
Por inteira diante do carinho
Mais sei e sinto que o toque aponta, sutil se aglomera
E não me recolhe, em nada, e quaisquer que fossem
Seu dizeres mais que teus sorrisos tuas lágrimas
No embalo do meu colo seria seu apoio e seu lenço.
E em um instante que fosse quem sabe sua morada.
Daniel Renda 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
CEIA TOLA
Mimados são os degraus da fama de cultos latifundiários.
Cristas de galos na calçada da fama do Sertão.
Buracos vendidos dotes que agradam seus pagens,
Lixos de vida e empobrecimentos um firmamento aqui outro acolá, ALIBABA
E te pergunto e daí? No sufoco da Terra, sofre calada, a plebe empoeirada.
Mais às vezes os ventos sopram e se racham de raiva por que sente.
Aviões despencam do céu, mexe com as famílias, crias.
A multidão é agonizante quando a ponte, que andam cai.
A miséria e a fome é o nome da indústria, o campo sofre.
Querida divisão de classes, um aborto um linchamento, provetas.
Na ampulheta do tempo rasgam antes do tempo a vida.
Pele, cores, santos e putas, a mesa esta posta.
E quem vai comer a primeira parte do cadáver, afinal?
Ele morreu por nós.
O grito na mesa os berros da vitela, e uma oração falsa de prece.
Já que o pecado da carne reina, e o erro não é raro frente a inúmeras crenças.
Por isso Senhor obrigado pela Natureza e perdoai-nos por tirar,
Da mesa do leão e do tigre que esses sim engolem bem demais.
(Teorema)Para Pasolini, Marlon Brandon, Paulo Autran, minha mãe. Por que não sacam nada e “Assim caminha a humanidade”.
Cristas de galos na calçada da fama do Sertão.
Buracos vendidos dotes que agradam seus pagens,
Lixos de vida e empobrecimentos um firmamento aqui outro acolá, ALIBABA
E te pergunto e daí? No sufoco da Terra, sofre calada, a plebe empoeirada.
Mais às vezes os ventos sopram e se racham de raiva por que sente.
Aviões despencam do céu, mexe com as famílias, crias.
A multidão é agonizante quando a ponte, que andam cai.
A miséria e a fome é o nome da indústria, o campo sofre.
Querida divisão de classes, um aborto um linchamento, provetas.
Na ampulheta do tempo rasgam antes do tempo a vida.
Pele, cores, santos e putas, a mesa esta posta.
E quem vai comer a primeira parte do cadáver, afinal?
Ele morreu por nós.
O grito na mesa os berros da vitela, e uma oração falsa de prece.
Já que o pecado da carne reina, e o erro não é raro frente a inúmeras crenças.
Por isso Senhor obrigado pela Natureza e perdoai-nos por tirar,
Da mesa do leão e do tigre que esses sim engolem bem demais.
(Teorema)Para Pasolini, Marlon Brandon, Paulo Autran, minha mãe. Por que não sacam nada e “Assim caminha a humanidade”.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Dor ocidental, na grande fazenda.
Era uma noite escura a Lua apontava na janela, o sono batia na solidão certa da alma daquele ser, o peito arfando e todas estas coisas dos hormônios palpitavam em sua cabeça, mas tudo, absolutamente tudo, sem culpa, mesmo sendo cristão eram tão livres as vontades que tinha, era um Cristo vivo com todos os seus Santos e Anjos que o visitavam num verdadeiro pão nosso de cada dia. Mais um dia real de trabalho, o dia levantava sem ponto e sem carteira assinada e sem miséria alguma, estranho por que o que era para não ser sagrado, como haveria de ser sagrado ao que uma família cultua, simplesmente estava ali. O amor se tornara fraco, esse amor daqueles que saem pela janela quando um ser pequeno reconhece as imperfeições do outro, nessa riqueza deste mendigo que somos diante dos nossos cronos.
Rodolfo- Tudo por causa das metas, métricas firmamentos, tudo mesmo sufocando esse nó que sempre dói no peito, arde arfa, num para e se para pedimos de novo um caminho sequer para um regresso para, o amar, que é esse sentir mais louco mesmo que venha o asfixiamento.
Anjo- Pobre Rodolfo tão zeloso, coloque os pés no chão, na rua e tenha outra mulher, não se doe seja forte na vida tome cuidado, não bebas podes perder sua ereção, e ai meu caro amigo não há santo que te ajude.
Rodolfo- HO solidão maldita que me invade puramente venenosa, que nada há de me possuir em penas destas coisas de amar de um por do sol no mar, agora engulo a água cheia de sal a me trancar no que respiro, asséptico o Sal na alma, Luz de um Cristo no seu olhar atento que me lava, mais como dói.
Anjo- Desse não tenho o que dizer e sabes, é maior em qualquer parte, seja entre os pobres os ricos e ate nas Artes, por isso deixe e rasgue o peito por que só isso nessa situação de se sentir corno, cura. Falsa e a fêmea que em si desgasta a paciência, e a simples prova de que o amor não há, não se entristeça o amor passa o amor vem, e um ciclo de esperança que só se finda no coração dos fracos.
Rodolfo- Po anjo só paulada, e a mão na cabeça?
Anjo – Me estranhas? Sou um anjo não uma fêmea.
Rodolfo – E o amor?
Anjo – Ele e sério!
Rodolfo – Mas e as cotovias?
Anjo - São altivas
Rodolfo – Mas que espécie de Anjo e você?
Anjo – Espécie rara!
Rodolfo – Raro na dor, parece um grilo falante que me toca um tambor sem compasso nos ouvidos o que é isso afinal?
Anjo - Ira!
Rodolfo – Então me tira!
Anjo- Não!
Rodolfo- Como não?
Anjo – E sua!
Rodolfo- Como assim, minha e daí?
Anjo- Você meche no que e seu!
Rodolfo- Então?
Anjo- Então, então, no que é seu você meche você põe e você tira, fácil.
Rodolfo – Fácil para você que é anjo!
Anjo – Eu não tenho coisas.
Rodolfo- E as asas?
Anjo- Metáforas
Rodolfo – Sabe anjo você e fogo?
Anjo- Na verdade, não!
Rodolfo – Como não?
Anjo- Quente demais. Bem mais do que esse calor que te arde no peito.
Rodolfo- E daí?
Anjo – Dai que dai, e isso.
Rodolfo- E porque não e fogo?
Anjo- Porque a água flui e é contínua, mesmo rala mesmo pouca, cresce limpa e lava.
Rodolfo- Ta pedindo para eu tomar banho?
Anjo – Pode ser
Rodolfo- Como que é um banho, pode ser?
Anjo- E um banho diferente!
Rodolfo- E que raios de banho é esse?
Anjo- E isso, di-fe-ren-te, e ponto.
Rodolfo- E como e esse ponto?
Anjo – Do avesso.
Rodolfo- Anjo louco como se toma um banho do avesso?
Anjo – Se vira.
Rodolfo- Oras se vira como?
Anjo- Do avesso, Bolas.
Rodolfo- Ai, Ai, Ai.....se que me deixar pior ainda não é?
Anjo- Eu não!
Rodolfo- Mais ta.
Anjo – E?
Rodolfo – sufoca
Anjo- Grita
Rodolfo – Pensa que é fácil?
Anjo- Num sei, é?
Rodolfo- num sei também.
Anjo – E?
Rodolfo – Vai passar?
Anjo- Você quer?
Rodolfo- Quer o que?
Anjo – Que passe?
Rodolfo – Mais como assim?
Anjo – já te falei.
Rodolfo- Só caminhos, e daí?
Anjo- Ai você segue.
Rodolfo - Segue como?
Anjo- Você anda?
Rodolfo- Claro anjo.
Anjo- Faça o caminho de volta.
Rodolfo – De volta?
Anjo- É.
Rodolfo- Mais num dói mais?
Anjo – E daí?
Rodolfo- daí que daí ...num da mesmo.
Anjo- Mais doer não e bom?
Rodolfo – Claro que não.
Anjo – Mais só quem não nasce não se dói.
Rodolfo – Então por quê?
Anjo- Por que o que?
Rodolfo – Eu nasci?
Anjo – ai, ai, ai, Prometeu, Teseu, Édipo e Narciso tudo ai, mais um Cupido desponta em ti, e vai te indicar a seta dos Anjos dos santos, filósofos ou profetas para melhor saber de ti, por isso boa noite Eu e fique feliz.
Rodolfo- Tudo por causa das metas, métricas firmamentos, tudo mesmo sufocando esse nó que sempre dói no peito, arde arfa, num para e se para pedimos de novo um caminho sequer para um regresso para, o amar, que é esse sentir mais louco mesmo que venha o asfixiamento.
Anjo- Pobre Rodolfo tão zeloso, coloque os pés no chão, na rua e tenha outra mulher, não se doe seja forte na vida tome cuidado, não bebas podes perder sua ereção, e ai meu caro amigo não há santo que te ajude.
Rodolfo- HO solidão maldita que me invade puramente venenosa, que nada há de me possuir em penas destas coisas de amar de um por do sol no mar, agora engulo a água cheia de sal a me trancar no que respiro, asséptico o Sal na alma, Luz de um Cristo no seu olhar atento que me lava, mais como dói.
Anjo- Desse não tenho o que dizer e sabes, é maior em qualquer parte, seja entre os pobres os ricos e ate nas Artes, por isso deixe e rasgue o peito por que só isso nessa situação de se sentir corno, cura. Falsa e a fêmea que em si desgasta a paciência, e a simples prova de que o amor não há, não se entristeça o amor passa o amor vem, e um ciclo de esperança que só se finda no coração dos fracos.
Rodolfo- Po anjo só paulada, e a mão na cabeça?
Anjo – Me estranhas? Sou um anjo não uma fêmea.
Rodolfo – E o amor?
Anjo – Ele e sério!
Rodolfo – Mas e as cotovias?
Anjo - São altivas
Rodolfo – Mas que espécie de Anjo e você?
Anjo – Espécie rara!
Rodolfo – Raro na dor, parece um grilo falante que me toca um tambor sem compasso nos ouvidos o que é isso afinal?
Anjo - Ira!
Rodolfo – Então me tira!
Anjo- Não!
Rodolfo- Como não?
Anjo – E sua!
Rodolfo- Como assim, minha e daí?
Anjo- Você meche no que e seu!
Rodolfo- Então?
Anjo- Então, então, no que é seu você meche você põe e você tira, fácil.
Rodolfo – Fácil para você que é anjo!
Anjo – Eu não tenho coisas.
Rodolfo- E as asas?
Anjo- Metáforas
Rodolfo – Sabe anjo você e fogo?
Anjo- Na verdade, não!
Rodolfo – Como não?
Anjo- Quente demais. Bem mais do que esse calor que te arde no peito.
Rodolfo- E daí?
Anjo – Dai que dai, e isso.
Rodolfo- E porque não e fogo?
Anjo- Porque a água flui e é contínua, mesmo rala mesmo pouca, cresce limpa e lava.
Rodolfo- Ta pedindo para eu tomar banho?
Anjo – Pode ser
Rodolfo- Como que é um banho, pode ser?
Anjo- E um banho diferente!
Rodolfo- E que raios de banho é esse?
Anjo- E isso, di-fe-ren-te, e ponto.
Rodolfo- E como e esse ponto?
Anjo – Do avesso.
Rodolfo- Anjo louco como se toma um banho do avesso?
Anjo – Se vira.
Rodolfo- Oras se vira como?
Anjo- Do avesso, Bolas.
Rodolfo- Ai, Ai, Ai.....se que me deixar pior ainda não é?
Anjo- Eu não!
Rodolfo- Mais ta.
Anjo – E?
Rodolfo – sufoca
Anjo- Grita
Rodolfo – Pensa que é fácil?
Anjo- Num sei, é?
Rodolfo- num sei também.
Anjo – E?
Rodolfo – Vai passar?
Anjo- Você quer?
Rodolfo- Quer o que?
Anjo – Que passe?
Rodolfo – Mais como assim?
Anjo – já te falei.
Rodolfo- Só caminhos, e daí?
Anjo- Ai você segue.
Rodolfo - Segue como?
Anjo- Você anda?
Rodolfo- Claro anjo.
Anjo- Faça o caminho de volta.
Rodolfo – De volta?
Anjo- É.
Rodolfo- Mais num dói mais?
Anjo – E daí?
Rodolfo- daí que daí ...num da mesmo.
Anjo- Mais doer não e bom?
Rodolfo – Claro que não.
Anjo – Mais só quem não nasce não se dói.
Rodolfo – Então por quê?
Anjo- Por que o que?
Rodolfo – Eu nasci?
Anjo – ai, ai, ai, Prometeu, Teseu, Édipo e Narciso tudo ai, mais um Cupido desponta em ti, e vai te indicar a seta dos Anjos dos santos, filósofos ou profetas para melhor saber de ti, por isso boa noite Eu e fique feliz.
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